terça-feira, 25 de novembro de 2014

Origem das penas


Qual origem?


                                                 
                                           

OU


       Dinossauros                                                                             Pássaros



Eis a resposta...


1-De que forma os autores deste artigo desvendaram a origem das penas?

A descoberta de fósseis de dinossauros com penas, feita por um grupo de pesquisadores no norte da China reformulou a possível hipótese da origem da pena, a teoria clássica sugere que as penas sugiram de escamas alongadas, onde as escamas transformaram-se em penas primeiro alongando-se, depois adquirindo bordas com franjas e finalmente produzindo bárbulas com ganchos e saliências, contudo com as descobertas feitas na província de Liaoning, com fósseis do início da formação iixiana do Cretáceo (com 128 – 124 milhões de anos) onde fósseis de dinossauros apresentaram penas moderníssimas e um grande número de estruturas de penas primitivas, mostrando que antes dos pássaros e do voo, as penas já se originavam e desenvolviam em dinossauros terrestre, bípedes e carnívoros, a descoberta de penas pérnaceas em espécies de dromeossauros, terópodes que supõe serem os mais próximos das aves, mas que não são aves, a descoberta de penas fósseis de mais de uma dúzia de dinossauros terópodes nonavianos, como o terizinossauro Beipiaosaurus, em dromessauros, como o Microraptor e o Sinornithosaurus significa uma redefinição do que é ser uma ave e uma reformulação da história evolutiva dos dinossauros terópodes, as aves, o grupo que inclui todas as espécies descendentes do mais recente ancestral comum do Archaeopteryx e dos pássaros modernos. Agora reconhecendo que as aves são um grupo de dinossauros terápodes que adquiriram a capacidade de voar, muitas descobertas tem estreitado a relação de dinossauros e aves o que dificulta a definição de pássaros, contrário a isso o Tyranosaurus e o Velaciraptor, tinham corpo com penas, mas não eram aves.






2-De que forma a biologia comparada auxilia na investigação sobre a origem das penas?

Existe um plano evolutivo para penas, nesse plano estão os estágios de formação e desenvolvimento pelos quais essa estrutura passa, podendo deduzir as similaridades da estrutura entre espécies através do seu desenvolvimento, estágio 1, alongamento tubular do placódeo de um germe da pena e de um folículo, isso produziu a primeira pena, um cilindro oco e sem ramificações, estágio 2, o colarinho do folículo, um anel de tecido epidérmico, diferenciou-se na camada interna que se transformou nas saliências longitudinais da barba e a camada externa, numa bainha protetora, produzindo um tufo de barbas fundidas ao cilindro oco ou cálamo, duas alternativas para o estágio 3, a origem do crescimento helicoidal das saliências das barbas e a formação do raque (3a) ou a origem das bábulas, no 3a o folículo produziria uma pena com raque e uma série de barbas simples, o 3b produziria um tufo de barbas com as primeiras penas de ramificações duplas, mostrando uma raque, barbas e bárbulas, estágio 4 produziria bárbulas diferenciadas, com ganchinhos que se prendem as bárbulas das saliências das barbas adjacentes e criam uma pena penácea com uma lâmina fechada, estágio 5 aparece a lamina assimétrica de uma pena adaptada para voo. Descobertas moleculares recentes confirmam os três primeiros estágios, a proteína sonic hedgehog (Shh) e boné morphogenetic protein 2 (Bmp2) estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das penas, trabalham com um par modular de moléculas transmissoras de sinais, que como um componente de uso geral, é reutilizado ao longo de todo o desenvolvimento da pena, a proteína Shh induz a proliferação de células e a Bmp2 regula a extensão dessa proliferação e promove a diferenciação das células, cada estágio do desenvolvimento da pena tem uma forma distinta dos sinais da Shh e Bmp2, realizam tarefas críticas a medida que a pena avança para sua forma final, uma estrutura que se enquadra nesse requisitos pertencem e podem ser classificadas como pena, por isso essa análise comparativa deve ser feita, para que se minimizem as possibilidade de erros na elaboração de hipóteses de origem.




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